“Kiriku – A lenda do menino guerreiro” é uma das primeiras peças do interior do Rio Grande do Sul voltada ao público infantil a buscar o protagonismo de atores negros, trazendo um elenco majoritariamente negro. Assim, a relevância do peça quanto a sua dimensão simbólica é, principalmente, a criação de referenciais afro-brasileiros na arte para o público que tem a identificação com a cultura afro-brasileira. A peça “Kiriku – A lenda do menino guerreiro” busca visibilizar a riqueza da cultura afro-brasileira para aqueles que desconhecem suas dimensões estéticas, como: vestimentas, músicas, cantos, mitologias, dentre outras, visando a tolerância e quebras de pré-conceitos. O espetáculo possui uma concepção que tem como base a pesquisa cultural, trazendo diversos elementos da cultura afro-brasileira em seus figurinos, cenários, trilha sonora e outros componentes visuais e sonoros.
A peça já foi contemplada em 06 editais de fomento cultural. Em 2024 fomos contemplados em dois editais da Lei Paulo Gustavo, “Kiriku – a lenda do Menino Guerreiro – Circulação nas Vilas de Santa Maria” com 03 apresentações (Vila Resistência, Vila Natal e Vila Urlândia). O outro foi comtemplado pela LPG estadual com circulação pelo estado em 08 cidades abrangendo cidades do interior e litoral do RS.
O primeiro foi em 2015, no edital de Patrocínio dos Correios, realizamos a montagem e circulação de apresentações nas teatros das cidades de Bagé, Uruguaiana, Ijuí e Santa Maria. Em 2018, através do edital Juntos Pela Cultura 2 do Pró-Cultura/RS, circulamos nas cidades de Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Passo Fundo, São Pedro do Sul e Dilermando de Aguiar. Nesta segunda turnê, experimentamos o modelo de teatro de rua para conseguir atingir mais efetivamente o público escolar que era nosso foco. O terceiro edital foi o Pro-Cultura FAC Movimento, com o projeto “Lendas Africanas nas escolas”, circulamos em 09 cidades em 2022 (Uruguaiana, Alegrete, Itaqui, Santiago, São Vicente do Sul, Formigueiro, Silveira Martins e São Sepé) forma 10 apresentações de Kiriku em escolas públicas do interior do estado e da fronteira oeste. Junto com Kiriku, fizemos a circulação da contação de história “Ananse – o primeiro contador de histórias” em escolas municipais. O quarto edital foi o Aldir Blanc 2021, “Kiriku vai aos quilombos”. Produzimos um curtametragem chamado “As terras de Atanásio” com os morados do quilombo Passo dos Brum, de São Sepé. A circulação prevista foi readequada para uma versão audiovisual da peça, que foi exibida gratuitamente na plataforma do site YouTube.
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